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Previsão de aumento de calor acima da média em MT vai refletir no consumo de energia elétrica

  • Foto do escritor: Thais Mariano da Costa
    Thais Mariano da Costa
  • 1 de ago. de 2023
  • 2 min de leitura

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A mistura de tempo quente e seco não deve afetar apenas o meio ambiente e saúde, mas também no bolso dos consumidores. O calor extremo aumenta as queimadas e pode criar uma bolha de consumo por equipamentos que precisam trabalhar mais para manter a temperatura baixa.


Se por um lado o ar-condicionado e a geladeira são equipamento indispensáveis para conforto térmico, eles são os maiores vilões quando chega a fatura de energia.


“No caso do ar, se eu tenho uma temperatura de 30 graus e preciso baixar pra 23, tem um esforço. Se eu tenho uma temperatura de 40 e preciso baixar pros mesmos 23, é uma necessidade de energia muito maior. Ou seja, o consumo vai aumentar mesmo se eu usar o ar em um tempo igual ao que já faço habitualmente. Então eu preciso fazer esse exercício pra reduzir esse consumo em uma ou duas horas pra não ter um aumento de custo”, destacou o gerente de serviços comerciais da Energisa, Roberto Vieira.


No caso da geladeira, se ela ficar em algum canto da casa com exposição ao sol, vai consumir mais energia. Da mesma forma não colocar produtos quentes dentro do equipamento, que também reflete em mais gasto com energia elétrica.


“O indicado é comprar uma geladeira, por exemplo, que tenha um consumo considerado “Classe A”, conforme o selo do Procel. E nunca deixá-la em casa em um lugar que pegue sol. Essa exposição vai gastar muito mais”, comentou o gerente.


Entre julho e setembro, em pleno inverno, Mato Grosso deve ter temperatura até dois graus acima da média nos próximos meses. Os dados são do Instituto Nacional de Meteorologia e monitorados dentro da força-tarefa que observa e previne os efeitos do clima no atendimento e fornecimento aos clientes.


A meteorologista e consultora da Energisa Mato Grosso Ana Paula Paes, comenta que este cenário de temperaturas acima do normal é sazonal e pode ainda ser influenciado pelo fenômeno El Niño, que gera o aquecimento dos oceanos e altera todo o fluxo climático do planeta.


“Outros estados vão sentir mais. No entanto, Mato Grosso pode ser afetada. E esse fenômeno somado ao tempo quente e seco, cria um cenário de alerta pra saúde, pro meio ambiente e pra setores da economia como o de energia, que acaba sendo mais consumida”, explica a especialista.


No início da semana, o Inmet já emitiu um alerta de baixa umidade relativa do ar na região Centro-Oeste, com a previsão de valores inferiores a 30%.


 
 
 

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