Geração solar centralizada trouxe mais de R$ 44 bilhões em investimentos ao Brasil
- Thais Mariano da Costa
- 14 de ago. de 2023
- 2 min de leitura

Levantamento da Absolar aponta que grandes usinas fotovoltaicas criaram mais de 300 mil empregos no país desde 2012
A geração solar centralizada acumula mais R$ 44 bilhões em investimentos no Brasil desde 2012, mostra levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A modalidade, composta por usinas de grande porte, também já trouxe mais de 304,1 mil empregos ao país, além de proporcionar cerca de R$ 16 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.
Na semana passada, o segmento superou 10 GW potência instalada em empreendimentos de energia solar voltados para comercialização de eletricidade no mercado livre e regulado de energia. Somente em 2023, o país adicionou mais de 2,6 GW em usinas fotovoltaicas na geração centralizada. A maior parte dos projetos concentra-se nos estados de Minas Gerais, Bahia, Piauí e Ceará.
Atualmente, o Brasil já conta com 6,7 GW de projetos de geração solar centralizada em construção e mais de 115 GW de capacidade outorgada. Em conjunto com a geração distribuída (GD), a fonte solar já é a segunda maior da matriz elétrica brasileira, com quase 33 GW.
O CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, ressaltou que, além de ser uma fonte competitiva e limpa, a maior inserção da energia solar em grandes usinas é fundamental para o país reforçar a sua economia e impulsionar o processo de transição energética e reindustrialização. “A fonte solar é parte desta solução e um verdadeiro motor de geração de oportunidades, novos empregos e renda aos cidadãos.”
Para o presidente do conselho de administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, o crescimento acelerado da energia solar é tendência mundial. “O Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta, o que abre uma enorme possibilidade para a produção do hidrogênio verde (H2V) mais barato do mundo e o desenvolvimento de novas tecnologias sinérgicas, como o armazenamento de energia e os veículos elétricos.”
“Segundo estudo da consultoria Mckinsey, o Brasil poderá ter uma nova matriz elétrica inteira até 2040 destinada à produção do H2V. Para tanto, o País deverá receber cerca de R$ 1 trilhão em investimentos no período, como geração de eletricidade, linhas de transmissão, unidades fabris do combustível e estruturas associadas, incluindo terminais portuários, dutos e armazenagem”, acrescentou Koloszuk.
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