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Brasil terá reservatórios das hidrelétricas em nível histórico até outubro

  • Foto do escritor: Thais Mariano da Costa
    Thais Mariano da Costa
  • 9 de mai. de 2023
  • 2 min de leitura

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O Brasil caminha para alcançar níveis históricos nos reservatórios das hidrelétricas no período pós-seco, previsto para outubro deste ano.


De acordo com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), em reunião realizada na última quarta-feira, as chuvas abundantes que caíram em grande parte do país, aliadas a uma perspectiva climática favorável, contribuirão para que o país encerre o período pós-seco com a maior reserva de água já registrada para o mês de outubro.


O Ministério de Minas e Energia divulgou, em nota, que a expectativa é que os níveis nos reservatórios fiquem entre 70,4% e 81,6% ao final de outubro, graças aos períodos de chuvas significativas que ocorreram nos últimos meses.


A expectativa é que os reservatórios se mantenham cheios, o que é positivo para a geração de energia hidrelétrica, principal fonte de energia do país.


Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em abril deste ano, foram registrados percentuais de armazenamento equivalentes a 86,2%, 84,0%, 90,9% e 98,4% nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte, respectivamente. Já o Sistema Interligado Nacional (SIN) registrou uma média de 87,5% de armazenamento ao final de abril, maior média dos últimos 12 anos.


A previsão climática do CMSE é favorável devido à probabilidade de ocorrência do fenômeno El Niño no segundo semestre de 2023, que traz previsões de maior precipitação no Sul do país e aumento das temperaturas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, além de outras mudanças climáticas que favorecem a geração de energia hidrelétrica.


A oferta diversificada de energia é extremamente importante para o Brasil. Recentemente, o ONS registrou um recorde histórico de geração solar fotovoltaica de 6.430 MWmed, referente a 10,1% da carga entre 10h e 11h do dia 15 de abril. A capacidade instalada da Micro e Minigeração Distribuída (MMGD) atingiu 20,7 GW, o que também contribui para a oferta de energia renovável no país.


O Brasil também vem exportando energia excedente para países vizinhos


Em abril deste ano, foram exportados 444 MWmédios de energia hidrelétrica e 803 MWmédios de energia termelétrica para a Argentina, e 153 MWmédios de energia hidrelétrica e 191 MWmédios de energia termelétrica para o Uruguai.


A perspectiva de ter reservatórios em níveis históricos é extremamente benéfica para o fornecimento de energia no país. A oferta diversificada de energia, que combina fontes renováveis como a hidrelétrica e solar, além da exportação de excedentes para países vizinhos, contribui para fortalecer a estabilidade e a segurança energética do país. Espera-se que essa tendência positiva persista no futuro, proporcionando vantagens duradouras para o Brasil.


 
 
 

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