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Aneel autoriza novos reajustes, de até 10,5%, nas contas de luz de mais 3 estados

  • Foto do escritor: Thais Mariano da Costa
    Thais Mariano da Costa
  • 7 de abr. de 2023
  • 3 min de leitura

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou nesta semana novos reajustes nas contas de luz dos brasileiros. A decisão foi tomada na terça-feira (4) pela diretoria da agência e vai impactar os consumidores de 449 cidades em mais 3 estados.


O preço das tarifas vai subir até 10,5%, a partir de sábado (8), em parte de São Paulo e nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O maior reajuste é para consumidores de baixa tensão da Energisa Mato Grosso do Sul (+10,48%) e o menor, para consumidores residenciais da CPFL Paulista (+4,28%).


O levantamento foi feito pelo InfoMoney com base em anúncios da agência reguladora. A reportagem mostrou também, na semana passada, que o preço da conta de luz já subiu 12,6% em março em 4 estados e que também vai subir, entre o fim de abril e começo de julho, até 12,5% em mais 6 unidades da federação.

A distribuidora que vai ter os menores reajustes é a CPFL Paulista, subsidiária da CPFL (CPFE3) que atende a 4,8 milhões de unidades consumidoras em 234 cidades do interior de São Paulo — inclusive municípios importantes, como Campinas e Ribeirão Preto (cada unidade consumidora pode atender a várias pessoas ou um comércio ou empresa).


O reajuste médio nas tarifas da CPFL Paulista, que é a terceira maior distribuidora de energia do país, vai ser de 4,89% (sendo 5,44% para a alta tensão e 4,60% para a baixa tensão). A menor alta vai ser para os consumidores residenciais, que fazem parte da baixa tensão (4,28%).


MT e MS


Já o maior reajuste nas contas de luz vai ser na Energisa Mato Grosso do Sul. A alta média vai ser de 9,28%, sendo 6,28% para a alta tensão e 10,48%, para a baixa (9,58% para os consumidores residenciais). A Energisa atende a 1,1 milhão de unidades consumidoras em 74 das 79 cidades do estado.


Na Energisa Mato Grosso, a alta média das tarifas vai ser de 8,81% (7,29% para a alta tensão e 9,45% para a baixa). Para os consumidores residenciais, o reajuste será de 8,62%. A empresa atende a 1,56 milhão de unidades nos 141 municípios mato-grossenses.


Além das subsidiárias no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul, a Energisa (ENGI3) tem mais 9 distribuidoras de energia espalhadas pelo Brasil (Acre, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins). Ao todo, são 8,2 milhões de clientes em 862 municípios.


Segundo a Aneel, fazem parte do segmento alta tensão as classes A1 (230 kV ou mais), A2 (entre 88 e 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Na baixa tensão estão as classes B1 (residencial, inclusive a subclasse residencial baixa renda); B2 (rural); B3 (industrial, comercial, serviços, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (iluminação pública).


Outros reajustes da CPFL


Já a CPFL atende a cerca de 17,2 milhões de clientes em 4 estados (Minas, Paraná, Rio Grande do Sul e Sâo Paulo) e tem outras 3 distribuidoras: a CPFL Piratininga, a CPFL Santa Cruz e a RGE.


A Aneel já autorizou um reajuste médio de 9,02% na CPFL Santa Cruz em março, incluindo a maior alta entre todas as tarifas autorizadas no mês (+12,67% para consumidores de alta tensão), e também propôs um reajuste de até 10% nos preços da RGE (a discussão sobre as novas tarifas da distribuidora vão até 12 de maio, e elas entrarão em vigor em 19 de junho).


A CPFL Santa Cruz atende a 496 mil unidades consumidoras em 45 cidades (39 no interior de SP, 3 no Paraná e 3 em Minas), e as principais cidades da concessão são Itapetininga, Ourinhos, Avaré e Jaguariúna.


Já a RGE atende a 3,1 milhões de unidades consumidoras em 381 cidades do Rio Grande do Sul. A distribuidora responde por cerca de 65% da energia consumida no estado e atende a cerca 7,4 milhões de pessoas em municípios como Canoas, Caxias do Sul, Santa Maria e Novo Hamburgo.


 
 
 

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